30.8.07

Pós-escrito

Comentários postados e despejados a respeito do post sobre sexo, fez-me adicionar (calma, não venho com outra polêmica) algumas observações.
Vamos lá:

UM - Não. Não pretendia ganhar minutos de fama ou coisas do tipo, isso foi só uma brincadeira com a minha mania histérica de ser irônica (ainda maior do que a mania de fazer listas - e listas grandes).

DOIS - Conversas de msn (entre irmãs) me renderam uma dúvida. Na verdade uma analogia. E uma analogia infame, mas que precisa ser feita. Em se tratando de relações amorosas, por quê não nos questionamos tal qual um acionista da bolsa de valores em época de crise: vale a pena continuar investindo?!?
(em off: Por isso que eu só invisto na Bolsa!
Mas não na Bolsa de Valores... invisto naquela bolsa linda e carééérrima da vitrine... ai, ai.).

TRÊS - (e esse é para o comentário via-email, anônimo e sem educação):

PORQUE ISSO É UM BLOG, ELE É MEU E AQUI EU POSTO O QUE BEM ENTENDER, OK?!?
Pior que gente chata, só chatos anônimos (sim, porque os conhecidos, dá-se um jeito...)
Por aqui, a piada interna sempre impera... rs.

27.8.07

E amanhã (parte II)...

Só sabe Deus a dificuldade horrenda que tenho de fixar a atenção em uma data importante - e somente nesta determinada data. O resultado não são apenas esquecimentos ridículos de aniversário de mês de namoro, mas esquecimentos dessas datinhas banais aos com um alto grau de comprometimento afetivo. Temerário são os pequenos lapsos. Aqueles que nem sequer dou conta que...

Das coisas que realmente devem ser lembradas, em honra da minha sobrevivência, não me assusta eu jamais esquecer de 28 de agosto. Afinal, para isso existe a memória do apego incondicional (acabei de criar isto).

Amanhã é mais um 28 de agosto. E há sete anos eu me lembro religiosamente dessa data como um dia demasiadamente especial. Então eu choro cada vez que chega 28 de agosto e eu não posso te dá um abraço beeeeeeeem apertado e dizer todas essas coisas clichês que tu já sabe. Um tanto de coisas acontecem e eu não estou presente pra vivê-las como em anos atrás. Isso me dói tanto.

Não, não... não é exagero, é urgência. A falta de continuidade da cena anda me fragilizando. Aliás, fragéis são as metáforas que eu sonhei escrever aqui para dizer o quanto és importante pra mim. Ora, tudo que eu pensar em dizer-te vai parecer muito clichê, afinal nunca escondi de ninguém que há um espaço na minha vida que é só teu... aquele espaço intocável em que guardo mais que admiração, respeito e devoção; e é o mesmo espaço que eu preencho de saudade cada vez que recordo as tardes de volta pra casa, as conversas intermináveis, as broncas (poucas, porque eu sou uma boa "filha postiça", rs), os conselhos incomparáveis, as receitas únicas (as melhores do mundo), os risos, a companhia, a amizade, a cumplicidade, os valores, o aprendizado e amor que recebi (o) de você desde o primeiro contato.

São nesses momentinhos que vejo o quanto deveria ter te aproveitado mais.

Amo-te por tudo isso... obrigada por compartilhar comigo essa tua luz tão intensa.

Felicidades, Simaia!

24.8.07

Sexo demais é um saco.

Sim, exatamente isso. Dar todo-santo-dia é um saco e um saco gigante (completamente cheio). Trepar, foder, transar, fazer sexo... todas essas coisas. É mesmo um saco. E, amiga, não me venha falar que a-m-a sexo, que dá mais que chuchu na rama, que domina o Kama Sutra de cabo a rabo e etc. Já sei, todas as mulheres dizem que fazem sexo divinamente bem, até porque, no fim das contas, homens veneram as mulheres que amam sexo tanto quanto eles. Então, baby, a gente dá uma de femme fatale na cama, a puta, aquela que está disposta a satisfazer todos os desejos, a deusa-sexual. Mas é tudo M-E-N-T-I-R-A. Ou verdade, a depender da frequência em que se tem um homem na sua cama. Exemplificando: se uma mulher tem um homem na sua cama aos fins de semana, provavelmente ela queira dar de sexta a domingo. Muito pouco provável, mas ainda assim, uma hipótese. Por outro lado, se ela tem um homem em sua cama diariamente, sinto muitíssimo, mas jamais irei acreditar que ela ama transar todos os dias e ao menos olhe sua unha com esmalte descascando enquanto permanece lá, dando de 4. Eu me imagino dando após um dia terrível de trabalho... chego em casa, tomo um banho maravilhoso e relaxante, me lambuzo com um hidratante cheirosinho e, quando me deito, sinto uma coisa dura perto de minha bunda. Nããããããão, baby! Minha beleza não suporta! A não ser que você não faça absolutamente nada o dia inteiro e esteja sempre com os pêlos em dia, sempre a fim, sempre com o espírito da putaria reinando. Porque, combinemos, se é pra fazer, que faça bem feito. Inclusive, fazer amor também é um tédio, isso também é mais uma verdade.

...

Agora, voltando à (minha) realidade, como eu nunca passei por isso de ter sexo todo dia à disposição, eu ADORO dar. Eu não sei, nao tenho isso no meu cotidiano, então fico com a intensidade da eventualidade... e lembrando que existe o sexo oral descompromissado (e outras variantes não-ortodoxas) pra essas coisas.
hahahaha


Em tempo: nada de puritanismo por aqui, okay? Não vou publicar os comentários em que a legião de santos e santas deixarem me alcunhando, já sei que sou herege. ACABOUCETUDO, acabem com a maldita hipocresia.

8.8.07

Terça Insana

Um dia as mesmas pessoas que aparecem na sua vida com a promessa de ser importante para todo sempre, deixam a sua vida com a promessa de não mais voltar. E é uma promessa implícita em um sorriso amarelo. E é uma promessa não dita mas somos todos bons entendedores, baby, então meia onomatopéia basta quando somos forçadamente tirados da vida e jogados no meio do pesadelo. Assim mesmo, a mesma pessoa que apertou o botãozinho de acorde do pesadelo e venha para a vida agora, vira a chave e "ploft" [© Vania]... era uma vez a vida! E let´s go, temos um bom, grande, escuro e gigante pesadelo que irá durar como foi a promessa "para todo sempre" e que irá durar quebrando a promessa até o dia que você apague e sim, apagar quer dizer até o dia que você morra e não me leve a mal e nem pense que isso é um tanto dramático pois não é; é só a vida e a vida não é dramática; a vida é bonita, cremosa, colorida e com alturas mágicas... essa é a vida. Só que volte algumas linhas e veja que falavamos não de vida, falavamos de pesadelo e pesadelo não tem obrigação ou pudores em conter esse ou aquele substantivo porque o que eu tenho para lhe dizer é esse montante de substantivos, já que os predicados eu esqueci do lado de fora das cobertas, lá na vida (aquela mesma que você me roubou no dia em que virou a chave) e se a única coisa que importa nesse pesadelo é que você segue do outro lado, no lado que continuam chamando de vida, e que se você é feliz nesse lado que você chama de vida, não trate de esperar que eu seja também feliz nesse lado que você esqueceu mas é escuro e é frio, é úmido e talvez podendo voltar um pouco mais de dois anos atrás eu deixasse a sua presença não ser percebida pela minha presença, e talvez eu não tivesse que suspirar agradecida pelo fato simples, pelo fato estúpido e pelo fato que você sequer sabe, pois foi tão eficaz em virar a chave que me deixou lá sozinha, não soube tudo de mim, e pode ser que volta e meia olhe pelo monitor e verifique como vai meu sono, e volta e meia olhe no monitor e veja se eu ainda estou pesadelando no seu viver, e ao ver que sim, apenas sorria e dê as costas e vá fazer outras coisas enquanto eu suspiro e agradeço ao filhodaputa qualquer responsável pelo universo por esse dia ter doído tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto tanto já se ter sido.

Onde há fumaça, há fogo... eu só não esperava que a chama fosse tão intensa!

2.8.07

E amanhã...

A gente já sabe que na internet se acha de tudo. Do livro insano da Bruna Surfistinha à receitas de macarrão de panela [dica de Lia]. O fato é que não basta encontrar tudo. E vejam bem, eu encontrei uma amiga.
Amiga no sentido perfeito de amizade.
Quando embarquei nessa história já fui sabendo que não seria puro despertencer ou "amizades" do tipo inflável. Num "sei lá como explicar", puxei-a pra dentro de minha vida bendizendo Ivetinha que proporciona esses encontros que o destino não causou.
Ela chegou pra mim como uma oportunidade e a gente foi se descobrindo muito rapidamente. Sem o temido receio de confidenciar segredos, descortinei minha alma e num estalo já conversávamos feito amigas de berço.
Nos dias que se seguiram até hoje, entre todas as abstrações, oposições e distância que possa haver, sabemos que temos uma a outra, como cumplice de uma amizade, na justa medida do amor incondicional.
Claro, ela me faz interromper qualquer atividade com um pedido irrecusável de "entra no msn" [este sms tem inúmeras finalidades, só eu as conheço], me faz entrar madrugada adentro [mesmo com a temperatura marcando todos os graus negativos do mundo] em função das histórinhas mais lidas do orkut e isso tudo sem contar que só sabe Deus o quanto eu odeio ser acordada pela maldita campanhinha do telefone, neste caso, outra exceção.
Mas amanhã o que realmente importa é a alma limpa que se lava ainda morna. O que realmente importa é a espalhada calma que se junta e finda num suspiro, como o tempo que te veste enquanto te descobres. O que realmente importa não é a dura mágoa fria que, se batida, te perfura. Não importa o rouco acento dito que, quando ouvido, me escuta...como o vento que vem de leve e espanta-te do mal. Amanhã nada importa, pois o dia te moverá... nos moverá nesse teu mundo que como eu memora.
Já dura quase um ano.
E mesmo que durasse um dia e pouca coisa depois, seria bom acordar com a sensação maravilhosa de estar perto demais de alguém.

Sigrid (trocinho de Naty amar), feliz aniversário!

Âmbar

Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
(...)
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo assim queimando em mim
Como salva de fogos
Desde que sim eu vim
Morar nos seus olhos

Plagiando descaradamente Adriana Calcanhoto.