31.5.08

I. Resolvi enganar meu cartão de crédito e beber vinho tinto da Garziera. Verdadeiro tempo que não vou ao líder e muito mais tempo que não fico tonta com taças de bom vinho. Engraçado que só me dou conta disso quando só acerto a senha de acesso no blogger na terceira vez.
II. Sexta-feira atípica no quesito sentimentos. Ando me sentindo lotada de um tanto de coisas e com uma sensação maravilhosa no vázio de outras.
"os meus melhores beijos serão seus"
III. Sexta-feira que resolvi escandalizar e fazer uma incursão pelo estilo de texto "mas são dois homens e eles trepam". engraçado como algumas pessoas ainda ficam horrorizadas com uma frase boba como "o ritmo do peito em suas costas".

Para Lia.

As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra.
Do Caio, lá dos Morangos Mofados.

28.5.08

Serviço de utilidade pública.

A sociedade precisa pressionar, as grandes marcas e as lojas também. Depois do susto que acometeu as agências de publicidade, precisamos decidir o futuro da propaganda e da liberdade do marketing como atividade sadia que é.
Daí que essa é apenas a minha opinião de consumidora que sou, consumidora no amplo sentido da palavra, diga-se.
Mais aqui .

Serviço de (f)utilidade pública

Pois é, blog.
Fiquei longe, tirando essas férias de ti que na verdade são férias daquilo que eu tenho de mais lá dentro. E quando volto, volto assim: capenguinha, desmanchando, deixando pedaços em lenços triplex de 214 por 214mm.
Coisas do tempo, blog.
Do tempo, esse geográfico mesmo, da brisa ao tufão que matou não sei quantos na China semana passada. Um calor desracêro esses dias estava fazendo lá fora. E esse frio de renguear cusco que amanheceu no sábado? sim, porque o frio amanhece antes da gente, que é pra deixar o chão gelar. Recepção frígida aos pezinhos que dormem sem meia. E vai ver que por assim, dormir com os pés soltos no contato do lençol, vence-me o frio. E daí eu já estou falando de maremoto interno. Dessa onde gigante que promete. Desse vento frio que vem me liquefazendo por dentro. Ontem no Jornal Nacional apareceram as ondas na Ásia, em crescente anúncio de tempestade.
Ontem, antes de dormir, ouvi na ponta dos dedos aquele barulho mar-de-preocupações, e para isso servem os clichês e os lugares-comum, que é pra deixar bem claro o que a gente sente, sem muito esforço de, uma gripe, uma tosse de sentidos, uma febre de idéias que talvez nem.
Pois é, blog.
Desculpa voltar assim, desfazendo aos poucos os sorrisos.

16.5.08

Mai...

Tu é a melhor companhia que há para quarta-feira com luar pré quinta-feira.
Onde está (seu) blog, heim?

9.5.08

Morangos Morfados: processo de criação!

"...Eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. Ela era infelicíssima, Zézim. A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ela inteirinha me doía, porque parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. Te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. E morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de “meio doida”. Porque se entregou completamente ao seu trabalho de criar. Mergulhou na sua própria trap e foi inventando caminhos, na maior solidão. Como Joyce. Como Kafka, louco e só lá em Praga. Como Van Gogh. Como Artaud. Ou Rimbaud."
Então que mais me vale ler Caio F. e o mofo dos morangos. Então que eu leio, sabe, leio porque ler me alimenta a alma, mas isso é só clichê velho e barato, baby.
Me perguntaram dia desses porque eu metia a deletar posts passados e eu nem soube responder. Apenas apagava como se isso, assim simples, fosse tirar da (minha) memória cada segundinho vivido. Mas não tira. Nunca tira.
E daí que eu me prometi não apagar mais nada, ainda que os valores sejam outros, ainda que os amores estejam gastos e desusados. E estão.
Não adianta revirar, minuciar, tecer comentários. Tá tudo vivido. Diálogos foram ditos, escritos, sexo feito e refeito, prazeres trocados e sentidos. Delícias e sabores amaríssimos. Tudo feito. Eu não me meto a apagar nada, nem por todas as cifras do mundo. E eu não me conheço?! E eu não conheço esse filme? E eu não já sei qual é a continuidade desta cena?!
Pois bem, blog. Lembra que um dia, aqui mesmo, sentadinha, do alto dos meus 1.65m (nenhum centímetro a mais, rs), eu disse entre lágrimas mudas e lamentos inconsoláveis que não usaria nenhuma linha mais pra discorrer sobre.
Acima, trechos da carta do Sr. Caio Fernando Abreu ao amigo jornalista e aspirante a escitor, adorei. Fugindo da "compreensão sangrada". Líquens na tela. Um show, outro show e tudo estará resolvido, afinal é MAIo... rs!
Bom, tem um tanto de coisas pra colocar aqui, um tanto.
Té mais.

5.5.08

03 de MAIo...

Domingo à noite, o telefone de casa toca, minutos que antecedem a entrevista de Ronaldinho pós-episódio com travecos numa rua famosa do Rio de Janeiro:

- Oi, Mai!
- Ouxe, como tu sabia que era eu?
- Aqui em casa tem uma bola de cristal, cara...
- Que nada, tem identificador aí, né?
- uahuaahuahuahua... lesada!

(...)

- E aí, vamos dá uma volta?
- Tu já chegou em casa?
- hum?
- Pqp... claro que tu já chegou, vi que tu tá ligando de casa... que pergunta imbecil! uahuahauahauhua
- Nem tinha percebido! rs

(...)

- Naty, e tu tá onde? em casa?
- Pô, Mai... tu num me ligou no telefone de casa?
uahuahauahauahauahuahua

..
*