25.1.10

Desejo a você.

Fruto do mato - Amora tem cheiro?
Cheiro de jardim - Margaridas.
Namoro no portão - Biscoito, café...
Domingo sem chuva - Ou com chuva, se preferir.
Segunda sem mau humor - E terça, e quarta, e quinta...
Sábado com seu amor - Huuuummmm...
Filme do Carlitos - Ou de Almodóvar.
Chope com amigos - Suco de cajá!
Crônica de Rubem Braga - Conto de Caio F.
Viver sem inimigos - Sempre.
Filme antigo na TV - Pipoooooca!
Ter uma pessoa especial - E que ela goste de você.
Música de Tom com letra de Chico - Carolina.
Frango caipira em pensão do interior - Delícia!
Ouvir uma palavra amável - Cafuné.
Ter uma surpresa agradável - S-U-R-P-R-E-S-A!
Ver a Banda passar - E ir atrás "poeira ah ah, poeira ah ah"!
Noite de lua cheia - De frente pro mar.
Rever uma velha amizade - Duas, três...
Ter fé em Deus - Por toda a vida.
Não ter que ouvir a palavra não - Nem nunca, nem jamais e adeus!
Rir como criança - Isso você faz como ninguém...
Ouvir canto de passarinho - Serve música de Marisa também.
Sarar de resfriado - Atchiiiim.
Escrever um poema de Amor - Que nunca será rasgado.
Formar um par ideal - Você e eu.
Tomar banho de cachoeira - Chuáááá.
Pegar um bronzeado legal - Protetor solar fator 30, prá começar.
Aprender uma nova canção - Ciclo - Vercilo.
Esperar alguém na estação - Eu! Eu! Eu!
Queijo com goiabada - Romeu e Julieta.
Pôr-do-Sol na roça - Na praia.
Uma festa - Um violão, uma seresta.
Recordar um amor antigo - Começar um novo.
Ter um ombro sempre amigo - O meu, tá?
Bater palmas de alegria - Êêêba!!!
Uma tarde amena - Filme antigo na tv.
Calçar um velho chinelo - Sentar numa velha poltrona.
Tocar violão para alguém - Uma serenata.
Ouvir a chuva no telhado - Debaixo do cobertor.
Vinho branco - Tinto, suave.
Bolero de Ravel...:}
E muito carinho meu. - E muito carinho meu.
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Carlos Drummond de Andrade - Natyara Amorim.

Diário de um rato.

Passou o de que gente nenhum vai no universo acreditar. Mais quanto do mundo da terra de cima. Baixo da terra vivemos de nós. Quietos vivíamos embaixo aqui. Dá perceber ratos somos? Que até nos levar inventaram de para cima, fazer ração em gaiola e nos alimentar casa com antibióticos, milhares de jogos, penicilinas, e picadas de labirinto. O dia que até um óculos de doutor barbicha errou ou alguém ficou na dose espichada, vai aquele pequeno saber de labirinto e o quem. Gaiolas foram as depois que diminuíram. Em coisas apareceram essas frente nossa. Tarde descobriu um ratos dos mais, letras chamam os homens. Eram parte por toda letras. Mesas em cima das perguntas, respostas dos balcões, paredes escritas pelos quadros das. Todas palavras as aprendemos. Sentimos roer mais vontade de não roer ração e de olhos roer os livros com vontade pequenas mas sentimos das prateleiras os pequenos de óculos, ah, o doutor de? Muito não tinha gosto. O peludo pior era muito de barbicha. Agora estamos cada sala menor, aqui nessa vez. Até tudo roendo o ar.

14.1.10

Atende

Fica atenta porque somente três vezes baterei à porta do teu céu: me.dei.xa.en.trar!
Não que derrubaste todo meu cenário, mas cortaste a linha do tempo que em mim fazia nó, portanto agora não trepida. Abre e cai. Ou dou-te as costas e arranho as portas de outros paraísos.

O primeiro

Jardim.
Colhi tulipas, cravos e margaridas. Com qual delas me enfeito?
Visto-me de janeiro.
Neste quarto subtropical, sua língua é o terreno onde planto minhas rosas.